quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PTQ Born of the Gods - Por Marcio Avila

Olá pessoal, hoje resolvi fazer um report do PTQ Born of the Gods em Porto Alegre.

Tinha bastante gente no torneio, em torno de 90 jogadores. Vários jogadores de fora da região metropolitana de Porto Alegre, gente do norte do estado, alguns amigos de Pelotas, pessoal de Santa Catarina e São Paulo.

O torneio foi em formato selado onde os jogadores abriam a pool do jogador sentado a sua frente, listava essa pool e devolvia para o seu dono. Depois disso tivemos que montar e listar nossos decks utilizando essas cartas.

A minha pool veio boa, mas sem raras fortes para o formato. As raras que vieram foram as seguintes:


Em termos de valores, só o Capturar Pensamento e o Nyktos já pagavam os gastos, mas meu objetivo não era esse, e sim ganhar a vaga para o Pro Tour em Valência.

Alguns colegas até falaram que minha pool azul estava muito boa, mas eu não iria jogar bem com ela, então decidi por montar um Boros, já que tinha algumas cartas com heróico e jogo melhor de aggro do que de controle.

Coloquei no deck um Anax e Ciméde, Provação de Púrforo, Hoplita Protegido, Hoplita Acrosaano e Jato de Magma. Essas eram as principais cartas do deck.

Vamos então as partidas.

1ª Rodada – Juliano Dutra

GAME 1

No 1º game abri jogando uma Planície e conjurando o Hoplita Protegido. Meu oponente abriu com um Floresta, conjurou Escorpião de Grama e passou o turno. No meu turno joguei uma Montanha e conjurei uma Provação de Púrforo dando alvo no Hoplita Protegido, colocando um marcador +1/+1 nele. Ataquei com o Hoplita Protegido então, já que agora ele estava 3/4 e o dano nele seria prevenido este turno. Eis então que meu oponente defendeu com o Escorpião de Grama achando que mataria o meu Hoplita com o toque mortífero do escorpião, mas como o dano no Hoplita era prevenido neste turno somente o escorpião foi para o cemitério. No turno dele, meu oponente baixou uma Ilha e conjurou um equipamento. No meu 3º turno, joguei mais uma Montanha e ataquei com o Hoplita, colocando o 3º marcador e sacrificando a Provação de Púrforo para causar 3 pontos de dano nele, além dos 4 de dano causados pelo Hoplita. Baixei em seguida um Boi Jungido e um Sátiro Herrante. Meu oponente comprou e concedeu a partida.

GAME 2

O Juliano começou o game com uma Ilha e passou o turno. No meu turno, joguei uma Montanha e passei também. Meu oponente jogou outra Ilha e passou. Joguei uma Planície e conjurei um Hoplita Acrosano. Meu oponente conjurou uma criatura que só podia bloquear criaturas voadoras. No meu turno conjurei um Sátiro Errante, baixei mais uma Montanha e ataquei conjurando uma Força de Titã e batendo 5 no Juliano. O Jogo se estendeu um pouco e começamos a trocar dano, mas ambos comprando muitos terrenos. Eis então que eu compro um Gigante Petrochoque. Ele volta com um Talassido e no meu turno ativo a monstruosidade do Gigante e bato com todas minhas criaturas, já que as criaturas sem voar não poderiam bloquear no turno e finalizo a partida.

2ª Rodada – Eder

GAME 1

A partida começou com meu oponente que baixou um Pântano e passou seu turno. Eu baixei uma Montanha e devolvi o turno a ele. Então ele jogou uma Planície e fez um Eidolon 1/1 com toque mortífero. No meu turno joguei uma Planície também e conjurei um Salteador do Urro Mortal. No turno dele, meu oponente baixou mais um Pântano e me atacou com o Eidolon, acho que forçando um bloqueio, preferi não trocar criaturas com ele e aceitar o dano. Ele continuou e baixou uma criatura 2/2. Meu turno baixo outra Montanha e conjuro um Sátiro Errante. Depois ataco com o Salteador e ele sofre o dano. Começamos a trocar dano até que conjuro uma Provação de Púrforo e quando declaro ataque, pronto para sacrificar a Provação, ele tenta destruir minha criatura, e eu conjuro uma Vontade dos Deuses dando proteção contra o preto. Agora ele não poderia nem bloquear meu Salteador que já estava batendo 5 devido aos marcadores mais os 3 de dano da Provação, finalizando o game.

GAME 2

O jogo começou meio lento. Ele foi baixando terrenos sem fazer muita coisa, enquanto eu baixo um Boi Jungido para ficar bloqueando a criatura dele. Ambos começamos a lotar a mesa de criaturas até que eu baixo um Anax e Ciméde e tomo a iniciativa do combate. Começo a bater e dar bufs no Anax para causar mais dano e evitar a morte das minhas criaturas. Ele vai perdendo muitas criaturas e eu também, mas o Anax consegue controlar bem o jogo e finaliza a partida.

3ª Rodada - Vinicius Karan (Vini)

Já na 3ª rodada caio contra um colega de magic. Mas a vida de de torneios é assim mesmo e muitas vezes temos que enfrentar nosso amigos para seguir adiante.

GAME 1

Começo o jogo com uma Montanha e passo o turno. O Vini abre com uma Ilha e também passa o turno. A partir daí eu começo a baixar criaturas por 3 turnos seguidos até que o Vini conjura uma Vingança da Deusa do Mar e começa a controlar a partida até baixar um Colosso de Acrós e eu concedo o game.

GAME 2

Começa novamente comigo, mas dessa vez meu deck funciona muito rapidamente. Loto a mesa de criaturas e bato bem rápido. Quando o Vini baixa um Emissário de Tassa esperando poder dar um champ block e sobreviver para dar mais uma vez uma Vingança da Deusa do Mar eu conjuro um Raio de Dissolução, destruindo a criatura encantamento dele e ganhando 3 pontos de vida para matar ele no turno seguinte.

GAME 3

Mais uma vez meu deck vem muito rápido, baixando as criaturas na curva perfeita, até que mais uma vez o Vini conjura a Vingança da Deusa do Mar devolvendo 3 das minhas criaturas para a mão. Só que dessa vez eu tinha terrenos suficientes para baixar as mesmas criaturas no turno seguinte. Logo em seguida eu conjuro um Cicplope Temperamental e no turno seguinte ativo a monstruosidade dele, deixando o ciclope 6/6 atropelar e finalizo a partida.

4ª Rodada – Jairo Vargas

Essa era uma partida que eu tinha bastante medo. Gostaria de ter deixado ela para a última rodada, mas as coisas não acontece como queremos.

GAME 1

Logo de cara o Jairo já tem que pedir muligan e vai até iniciar com 5 cartas. Meu deck começa agressivo, mais uma vez baixando as criaturas na curva perfeita e sempre que o Jairo dava um block eu tinha algum buff na mão para matar as criaturas dele e faz as minhas sobreviverem. Novamente o Raio de Dissolução destroi uma criatura encantamento e limpa o caminho para finalizar o game.

GAME 2

Outra vez o Jairo vai a 5 cartas na mão inicial. Ele começa a partida e logo em seguida baixa um Cervo Brunido. Eu baixo um Cérbero de Duas Cabeças e passo o turno, o Jairo sacrifica o Cervo no passe para buscar os terrenos. No turno dele ele apenas baixa um terreno e passa. Na volta eu ataco com um Sátiro Errante e o Cérbero ele aceita o dano e eu conjuro uma Força de Titã no Cérbero, causando 10 de dano no turno. Na volta o Jairo desce uma Górgona. Mesmo assim eu ataco no meu turno e o Jairo declara o bloqueio, então eu conjuro um Veredito Divino matando a Górgona dele. Ele compra e concede a partida.


5ª Rodada – Guilherme (Índio)

3ª partida seguida contra colegas de magic de Porto Alegre.

GAME 1

Começamos a partida e logo percebemos que os decks são muito parecidos. Baixamos muitas criaturas e vamos trocando dano até que o Índio conjura uma Lança de Heliode. Eu não podia perder minhas criaturas e ele continuava atacando pois tinha a lança para se proteger. Mesmo assim quando ele ficava sem mana para usa a habilidade da lança eu batia e causava algum dano nele. Consegui levar ele a 3 de vida e no turno seguinte cometi um erro grave, ataquei com uma criatura a mais do que precisa e na volta ele me finalizou.

GAME 2

Para o segundo game o Índio tirou toda a parte vermelha do deck e trocou por verde, isso me pegou de surpresa pois esperava um tipo de deck e vi outra coisa. As criaturas dele eram bem fortes e ele segurou muito o jogo até conjurar um Centomano. Eu ainda consegui conjurar um Demolir, destruindo uma das 3 planícies que ele tinha para evitar a monstruosidade do Centomano, mas isso durou pouco tempo, uns 2 turnos depois ele baixou a planície que faltava e ativou a monstruosidade e me finalizou no turno seguinte.

6ª Rodada – Walter Perez

4ª partida contra colegas de magic. Esse pareamento estava bem afim de acabar eliminar os jogadores locais.

GAME 1

Esse game foi bem triste. O Walter zicou e teve que pedir muligan até começar com apenas 3 cartas. Não tenho muito o que falar desse game. Ele travou nos terrenos e eu joguei normalmente. Ele tentou baixar criaturas para bloquear, mas eu matei com Jato de Magma e Veredito Divino.

GAME 2

Essa partida foi muito pegada. Ambos começamos agressivamente e logo começou a trocação de dano até o ponto em que eu estava com apenas 3 pontos de vida e o Walter com 16. Ele então ataca com o seu Emissário de Púrforo, já que essa criatura só pode ser bloqueada por 2 ou mais. Mas eu tinha meu Raio de Dissolução na mão, destruí o Emissário dele, voltei a 6 pontos de vida e desse ponto em diante o Walter não conseguiu voltar para a partida e eu continuei fazendo mais criaturas.

Foi uma pena o Walter ter zicado tanto no 1º game, não gosto de vencer assim.

7ª Rodada – Alan

Quando saíram os standings, eu estava em 5º lugar com 15 pontos e só perdia nos critéios para o Paulo Vitor (PV). O Alan também estava com 16 pontos e com bons critérios de desempate. Ofereci o empate. Ele pensou um pouco, conversou com seus colegas e aceitou. Ambos entramos no Top 8 e fomos para o draft. Esse foi o 1º PTQ que o Alan particiou e fez um ótimo resultado.

Draf

Logo no 1º booster eu abro um Púrforo, Deus da Forja e penso que não é hora de fazer rare pick, mas sim montar um deck para ganhar a passagem e vaga no Pro Tour. Mas o Púrforo é muito forte, nem precisa se tornar criatura para fazer um efeito. Peguei ele e logo no 2º pick vei um Fanático de Mogis. Montei o deck em torno do vermelho, cheio de criaturas rápidas de 1, 2 e 3 manas.

No 2º booster, abri um Capturar Pensamento. Passei para pegar uma Provação de Púrforo, já que meu deck estava precisando de alguma forma de causar mais dano. Então eis que no 2º pick aparece mais um Púrforo, peguei ele e segui então na mesma linha, mas misturei o deck com verde para dar mais consistência.

O 3º booster não teve nada de mais, peguei algumas criaturas, danos e Provação de Púrforo para melhorar o deck.

Top 8 – Eduardo Borges (Peruca)

Peguei logo de cara o Peruca, jogador conhecido de Porto Alegre e de muita experiência.

GAME 1

O deck começou "estuprador". Abri com um Escorpião de Grama enquanto o Eduardo baixou terreno e apenas passou o turno. No turno 2 encantei o escorpião com uma Provação de Púrforo e comecei a bater. No turno 3 baixei um Cruzado Acrosano e já encantei ele com outra Provação de Púrforo, colocando uma ficha de soldado e batendo com tudo que podia. No turno 4 encantei o cruzado com um Manto de Dragão, colocando mais uma ficha e batendo enlouquecidamente. O Eduardo não conseguiu fazer muita coisa e fomos para o game 2.

GAME 2

Esse game começou bem parelho, ambos batendo e trocando a mesma quantidade de dano. Mas ele então baixou uma criatura voadora 1/5 que parava todo o meu deck. Com as outras criaturas voadoras ele foi me batendo e me finalizou.

GAME 3

Eu estava com esperanças de que o deck iria vir com a mesma força do 1º game, mas não aconteceu. Tive que pedir muligam para 6 cartas e mesmo assim a mão não veio tão boa assim. Comecei baixando criaturas rápidas e dando dano baixo mas consecutivamente no Eduardo, até ele baixa um dos Talassidos, aquele que vira as criaturas. A partir desse momento a coisa ficou feia para o meu lado. Logo em seguida ele baixou outro Talassido e consegui virar 2 criaturas minhas. Até consegui levar ele a 9 pontos de vida, mas não foi o suficiente e perdi a partida para as criaturas voadoras do Eduardo.



Foi um ótimo torneio, joguei com colegas de magic e pessoas novas. Fiz um bom resultado e fiquei muito satisfeito comigo mesmo. Meu melhor resultado tinha sido uma vaga para um dos antigos nacionais, mas concidero o top 8 desse PTQ como meu melhor resultado até hoje.

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